Deus chega ao Brasil!

Andressa Basilio
12 min readJan 12, 2021

Como a imprensa brasileira retratou a visita do imperador da Etiópia, Hailé Selassié

*Ensaio produzido para a conclusão da disciplina Política Externa, pós-graduação em Estudos Brasileiros, Escola de Sociologia e Política de São Paulo | FESPSP, jun.2019

Resumo: O presente ensaio reconta a visita do último Imperador da Etiópia, Hailé Selassié, ao Brasil, em dezembro de 1960, e faz uma breve análise sobre o significado do encontro com o líder africano. Para isso, traz um contexto das relações entre Brasil e África e reconta o mito que envolve a figura controversa de Hailé Selassiè, considerado o próprio Deus reencarnado pela religião rastafari. Para isso, o ensaio toma por base as notícias de alguns dos principais jornais da época, disponibilizados pelo arquivo digital da Biblioteca Nacional do Brasil. A hipótese apresentada é a de que o entusiasmo com o qual a visita do monarca foi retratada pela imprensa brasileira ajudou a opinião pública a apoiar o estreitamento das relações entre Brasil e África que aconteceriam, mais efetivamente, a partir de 1961.

Palavras-chave: Brasil; Etiópia; África; Juscelino Kubitschek; Hailé Selassié.

1. O Ano da África

No final dos anos 50, os olhos do mundo estavam voltados para o continente africano e seu intenso processo de descolonização, acelerado pela debilidade política e econômica de seus colonizadores causada pela II Guerra Mundial. O início da década seguinte é marcado pelo surgimento de novos territórios independentes. O ano de 1960, em especial, foi emblemático por ter marcado o nascimento de 17 novos Estados, 14 deles ex-colônias francesas, como República do Congo, Senegal e Costa do Marfim. Assim, o ano entraria para a história como “O Ano da África” e marca os esforços de elites africanas que ascendiam ao poder para eleger seus padrões de vida, defender a soberania de seus territórios e se apresentar ao mundo contra o imperialismo branco.

Um país chama a atenção na condução de todo esse processo: a Etiópia, situada no Chipre, região mais oriental do continente africano. Pela sua situação geográfica de planalto central cercado por montanhas que alcançam mais de 4,5 mil metros, o que faz do território uma invencível barreira, a Etiópia nunca foi colonizada, sendo considerada símbolo da independência africana durante todo o período colonial. Em 1935, porém, tropas de Benito Mussolini conseguiram invadir o país e ocupá-lo por cinco anos. Segundo Tailane Santana Nunes (1918), o fato acabou por dar força ao movimento racial e político surgido anos antes e chamado de Pan-Africanismo, que lutava contra o colonialismo e imperialismo.

Com a invasão da Itália contra a Etiópia (1935–1941) houve uma vigorosa reação pan-africana em relação à ascensão do fascismo na Europa, esta reação proporcionou ao movimento a oportunidade de aprofundamento teórico e organizacional. Este desenvolvimento pode ser comprovado com a realização do Congresso Pan-africano de Manchester em 1945, que contribuiu para a derrocada do sistema colonial e a conquista das independências em África entre os anos de 1950 e 1960. Durante este congresso o pan-africanismo concretizou-se em uma ideologia nacionalista orientada pelas massas a prol da libertação do continente africano.

Estavam, portanto, lançadas as bases para a criação da Organização da Unidade Africana (OUA), que buscava a independência política e organização dos movimentos de libertação. Um dos criadores da OUA, e grande defensor da cooperação Pan-africana, foi o último Imperador da Etiópia, Hailé Selassié, um dos primeiros líderes africanos a se tornar referência no cenário global.

2. O Homem e o mito

Tafari Makonnen, nascido em 23 de julho de 1892, governou a Etiópia por 58 anos, entre o período de regência iniciado em 1916 e sua deposição por um golpe militar de orientação marxista, em 1974. Em sua coroação, em 1930, o então chamado Ras Tafari — em aramaico, primeira língua oficial da Etiópia, Ras pode ser traduzido como “príncipe” ou “cabeça, chefe” — adotou o nome de Hailé Selassié I. O monarca é o 225º de uma Dinastia que teria sido inaugurada cerca de mil anos antes de Cristo, por Menelik I, filho do Rei Salomão, de Israel, com a Rainha de Sabá. Segundo a crença, Menelik I deveria estabelecer nas terras da África um poderoso reino para difundir o monoteísmo e as crenças do cristianismo.

O governo de Selassié foi marcado por uma política de modernização da Etiópia, com ênfase no desenvolvimento econômico e cultural e na integração do país na comunidade internacional. Ele também foi o responsável por introduzir a 1ª Constituição escrita do país, que, na prática, aumentava seus poderes e determinava a sucessão do trono para seus descendentes. A despeito de suas conquistas, Hailé Selassié era uma figura controversa. Parte da opinião pública mundial o considerava um imperador progressista, mas há quem defendia que ele se tratava de um ditador ganancioso.

Mas foi com um mito que o chamado Rei dos Reis — único rei soberano do continente — entrou para a História. Isso porque sua coroação, em 1930, foi vista por parte da população pobre do país caribenho Jamaica, distante há quase 13 mil quilômetros da Etiópia, como a realização de uma profecia. A crença começou nos anos 20, quando o ativista político jamaicano Marcus Garvey anunciou que os jamaicanos deveriam “olhar para a África, quando um rei negro seria coroado”, o que significaria que a libertação estaria próxima. Assim, quando Selassié assumiu o trono, ele foi considerado como o próprio Deus (Jah) reencarnado, o messias redentor que conduziria os jamaicanos de volta à África, terra de seus antepassados. Nascia assim a religião Rastafari, da qual seu maior difusor é o cantor Bob Marley.

3. As relações entre Brasil e África

As relações entre Brasil e África foram, durante muitos anos, baseadas no comércio de escravos. Com a Lei Eusébio de Queiroz, de 1850, os dois se distanciaram consideravelmente, com a África expurgada do imaginário das elites brasileiras, que voltavam suas atenções para Europa e, mais tarde, Estados Unidos. Os rumos de uma política externa voltada para a região só começaram a se desenhar em 1961, com Jânio Quadros e a formulação da Política Externa Independente (PEI), com discurso que remonta ao passado histórico entre o Brasil e o continente africano e às ligações étnicas e históricas entre brasileiros e africanos.

Na década de 50, a preocupação brasileira com a África se dá apenas pela potencial concorrência nos mercados de produtos primários, como café e algodão. O presidente JK tem sua atenção e esforço totalmente voltado para a Operação Pan-Americana (OPA) e se limita a reconhecer a soberania dos novos Estados africanos que nasciam no período de seu governo. Henrique Gerkel Brasil (2010) descreve que contraditoriamente, nada é feito em apoio às colônias portuguesas na África. “Pelo contrário, o comportamento brasileiro na ONU acompanha as votações de Portugal e França em questões coloniais”. Já José Humberto Brito Cruz (1989) aponta como “tímida” a diplomacia de JK, que não teria sabido agir diante da “Primavera Africana”.

4. O Deus chega ao Brasil (e logo vai embora!)

“Um grande leão pintado na porta do avião que o conduz na viagem ao Brasil anuncia um dos títulos do Imperador Sélassié, Leão de Judá, Rei dos Reis, descendente da Sainha de Sabá e chefe da Igreja Cepta. Ao descer do avião especial, foi homenageado pela companhia da Aeronáutica em continência e por uma banda militar que tocou os hinos da Etiópia e do Brasil”. Assim começa a reportagem da edição 292 do Jornal do Brasil de 13 de dezembro de 1960, ao anunciar a chegada de Hailé Sélassié.

Já a reportagem do Correio Braziliense, edição 198 de 15 de dezembro de 1960, descreve que a visita, realizada a convite do governo brasileiro, tem como principais pautas a “aproximação dos Países americanos e da África, problemas da política internacional relacionados com a Paz e a Segurança coletiva, questões referentes ao colonialismo, política do café e a luta contra o subdesenvolvimento”. Ainda segundo o periódico, o Imperador manifestou, antes mesmo de receber o convite para visitar o Brasil, o desejo de conhecer os principais fundamentais da diretriz político-econômica propugnada pelo Presidente Juscelino Kubitschek e, principalmente, a técnica do seu funcionamento — Operação Pan-Americana.

Os jornais tratam ainda da agenda, prevista para seis dias, do Imperador Hailé Selassié. Segundo os periódicos, ele desembarcou em Recife, onde foi recebido pelo governador Cid Sampaio e pernoitou no Palácio do Governo. No dia seguinte, seguiu para Brasília para se encontrar com JK, que ofereceu um almoço às 13h30 no Palácio da Alvorada para o Imperador e sua comitiva. Depois, o Imperador visitou, acompanhado do presidente, o Palácio do Planalto, compareceu à sessão solene no Congresso Nacional e visitou o Supremo Tribunal Federal.

“Amanhã, Sua Majestade sobrevoará Brasília em helicóptero seguindo às 10h30 para São Paulo, onde será recebido pelo governador Carvalho Pinto, ficando hospedado no Othon Palace Hotel. O Imperador ficará em São Paulo até quinta-feira, dia 15, quando embarcará às 16h para o Rio”, descreve ainda o Jornal do Brasil.

O que ninguém sabia, porém, é que os planos do Rei dos Reis seriam alterados por um golpe de estado que tomou curso em sua terra natal, orquestrado pelo filho Asfa Wasen (em alguns documentos, ele é retratado como enteado de Selassié), com apoio de militares. Como aponta a edição 294 do Jornal do Brasil, de 15 de dezembro de 1960, o golpe teria caráter socialista e nacionalista anti-feudal. “Eliminarei uma dominação de três mil anos. O regime feudal sustentado pelo Rei dos Reis não é mais admissível”, anunciou Wasen pela emissora de rádio oficial de Adis-Abeba, capital da Etiópia. O monarca, então, interrompeu à visita e regressou imediatamente à Etiópia, como mostra o trecho da matéria citado abaixo:

Deposto na Etiópia Hailé Sélassié deixa o Brasil
Jornal do Brasil — 15 de dezembro de 1960 edição 00294
Hailé Sélassié I partiu, hoje, no começo da madrugada, de São Pauto para lugar ignorado, horas depois de ter sabido, ao desembarcar, através do um telegrama de Brasília, que havia sido deposto pelo filho do trono etíope (…) O Imperador, depois de cumprir parcialmente seu programa de visitas, Interrompido por fim durante uma festa em Santo André, recolheu-se a seus aposentos no Othon Palace Hotel, onde, às 22 horas, as malas começaram a ser passadas para um carro oficial. A notícia foi levada a Sélassié por um telegrama de Brasília, confirmado depois pelo Embaixador inglês que, com esse objetivo, viajou a São Paulo num avião a jato à Paris, cedido pelo Governo brasileiro. Sélassié parte provávelmente para a Itália, no seu avião da Egiptian Airlines.

Ainda segundo os relatos dos periódicos, após seu regresso, Hailé Selassié conseguiu controlar o golpe em dois dias e retomou o trono etíope.

5. O olhar da imprensa sobre Hailé Selassié

Em uma breve análise dos principais periódicos brasileiros do período de dezembro de 1960, é possível perceber o entusiasmo com o Imperador Hailé Selassié, retratado como grande líder, não só do movimento de libertação da África contra o colonialismo, mas também da luta em favor da união dos povos africanos para a afirmação internacional do continente.

O mito por trás da figura é também motivo de interesse da imprensa nacional, que dedicou algumas páginas a descrever a história por trás da Dinastia etíope, o significado dos títulos “Rei dos Reis” e “Leão da Tribo de Judá” e algumas anedotas, como o fato de que o Imperador tinha sempre ao seu lado um leão, que o acompanhava, inclusive em cerimônias oficiais. O interesse da mídia pelo tema pode ser comprovado por uma busca por menções ao nome de Hailé Selassié no arquivo digital da Biblioteca Nacional. Se entre os anos 50 e 59, as menções não passavam de 30 nos principais jornais da época, nos anos 60 elas saltaram, respectivamente, para 116, no Jornal do Brasil, 91 no Correio da Manhã e 57 no Diário de Pernambuco e no Correio da Manhã.

Já a visita de Selassié ao Brasil foi relatada como o primeiro passo positivo para o fortalecimento dos lados entre o país e a África. A edição 20765 do Correio da Manhã (RJ), de 03 de dezembro de 1960, traz uma longa entrevista com o embaixador do Brasil no Líbano e representante cumulativo na Etiópia, Bolivar de Freitas, na qual ele elogia a postura de Hailé Selassié e vê com otimismo a aproximação entre os países.

“O Imperador da Etiópia é homem dotado de extraordinária cultura e inteligência privilegiada e, sobretudo, austero. Um dos poucos governantes informados sobre todos os problemas políticos internacionais. Paladino das organizações internacionais como a ONU, e do sistema de segurança coletiva. Jamais negou ele contribuição às organizações internacionais, tendo eviado tropas para sob a bandeira das Nações Unidas, lutar na guerra da Coréia. Agora mantém contingentes no Congo para a preservação da Paz e segurança dos povos. E para dar cada vez maior contribuição à Paz e à cooperação organizada para países subdesenvolvidos, que ele tem viajado pela Europa e agora visita o Brasil” (Bolivar de Freitas em entrevista ao Correio da Manhã)

Em discurso proferido por Juscelino Kubistchek ao inaugurar o banquete oferecido ao ilustre visitante, o então presidente comparou a trajetória do Brasil com a de colônias africanas na “Revolução do Século”, definida por ele como a luta dos povos coloniais pela libertação e combate dos povos subdesenvolvidos pela emancipação econômica. Além disso, afirma que o Brasil estaria habilitado a desempenhar, na fase de transição dos povos africanos, o papel de “interlocutor válido” entre estes e as democracias ocidentais.

É com indisfarçável emoção que tenho a honra de receber pela primeira vez na História do Brasil, Sua Majestade Hailé Selassié. Essa visita é tanto mais significativa porquanto se trata não somente de uma personalidade sobejamente comprovada de homem público e estadista, mas ainda, porque ele encarna à perfeição o misticismo e a psicologia do povo etíope, na figura do homem culto, de espírito amplo e arejado. Ao influxo da orientação de Sua Majestade estabeleceu-se em seu país um programa de modernização progressiva dentro do respeito às mais legítimas traduções etíopes (…) Tenho fundadas razões para acreditar que a viagem de Vossa Majestade será fecunda em resultados. O momento atual impõe a cooperação de todos os povos assoberbados pelo subdesenvolvimento e pauperismo, visto como a noção de autarquia econômica é inadmissível e o insularismo político uma ideia cediça. Abrem-se perspectivas para uma cooperação mais estreita entre nossos países e em termos novos, realmente capazes de corresponder ao nosso comum desejo de proporcionar existência condigna a milhões de semelhantes nossos, para os quais as conquistas científicas e tecnológicas dos dois últimos séculos não trouxeram benefícios correspondentes. (…) Desejamos estabelecer com todos os povos africanos um diálogo fraternal, com vista ao bem da comunidade e ao aperfeiçoamento do homem, dentro dos ideais de paz e concórdia. É esse o espírito de atuante solidariedade que preside à política externa brasileira, cuja valiosa tradição, que nos foi legada ao passado, continuará, mercê de Deus, a nos orientar no futuro. (Juscelino Kubistchek, discurso publicado na íntegra na edição 200 do Correio Braziliense, em 17 de dezembro de 1960).

Para concluir, a visita de um governante africano ao Brasil pode ser vista como um primeiro passo para despertar a opinião pública brasileira sobre a necessidade de estreitar relações com a África, o que aconteceria efetivamente um ano depois, no governo de Jânio Quadros. A postura da diplomacia brasileira, contudo, é criticada por parte da imprensa, como mostra editorial do Jornal do Brasil (RJ) de 15 de dezembro de 1960, edição 294.

OMISSÃO DO BRASIL
A visita do Imperador da Etiópia. Hailé Sélassié ao nosso Pais. só nos trouxe benefícios pois serviu para chamar a atenção da opinião pública para as nações da África, tão próximas do Brasil nesta era das comunicações rápidas mas, ainda assim, tão distantes da nossa diplomacia. Mesmo a interrupção dessa visita, causada pelo golpe de estado havido na Etiópia, vai contribuir para que o público brasileiro mais se interesse pelas questões africanas. Até recentemente, o Brasil ignorava um dos mais portentosos fenômenos do nosso século, que é o despertar dos povos africanos. (…) O Sr. Jânio Quadros, ao prometer que o Brasil terá unia política exterior independente, demonstrou o seu interesse pelas relações com as nações africanas. Mas, apesar de tudo o que está acontecendo, aqui dentro e lá fora, a diplomacia brasileira continha no mundo da Lua. Neste mundo é que ela não está. Na ONU, a delegação brasileira vê-se forçada a cumprir instruções estapafúrdias e votar a favor das posições colonialistas de algumas nações europeias. As novas nações africanas surgem, às vezes, da noite para o dia, e o Brasil nem se digna a enviar-lhes Embaixadores. No Congo, o Brasil poderia, inclusive, contribuir para o treinamento do Exército daquele país. enviando-lhes uma missão militar mediante um acordo de assistência. Mas ninguém mexe uma palha e ainda há, na diplomacia e até mesmo na imprensa, quem continue a fazer piadas sobre a África ou a pensar nela nos termos de Tarzan dos macacos. (…) Não há dúvidas de que as autoridades brasileiras estão perplexas ou desorientadas.

6. Bibliografia

BRASIL, Henrique Gerken. Relações Externas Brasil — África: Da Política Externa Independente ao Governo Lula. Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros. 2010. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/31/31131/tde-19012017-135451/es.php>

CRUZ, José Humberto de Brito. Aspectos da Evolução da Diplomacia Brasileira no Período da Política Externa Independente. In: Danese, Sérgio França (org.). Ensaios de História Diplomática do Brasil (1930–1986). Cadernos do IPRI, n.2, Brasília: FUNAG, 1989.

NUNES, Tailane Santana. Pan-Africanismo e Libertação. A luta anti-colonial de Abdias do Nascimento. Revista Idealogando. Revista Científica / Revista de Ciências Sociais da UFPE. Ensaio, ano 2, v.2, n.1, 2018. Disponível em: <https://periodicos.ufpe.br/revistas/idealogando/article/download/230722/NUNES>

RODRIGUES, José Honório. Interesse Nacional e Política Externa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1966.

SILVA, Alexandra de Mello e. “Desenvolvimento e Multilateralismo: um estudo sobre a Operação Pan-Americana no Contexto da Política Externa de JK”. Contexto Internacional, vol.14, n.2, julho/dezembro 1992.

BBC. Haile Selassie: imperador que virou ‘deus’ rastafari ganha estátua na Etiópia. 2019. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-47203244>

BBC. Por que um imperador da Etiópia foi adorado como deus na Jamaica –influenciando até Bob Marley. 2017. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/geral-39596814>.

Coroação da Majestade Haile Selassie e Menen Asfaw. Publicado em 2015 no Youtube. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=T_6ishZnIgE&feature=youtu.be>

Haile Selassie I em sua visita ao Brasil em 1960. Discurso no Congresso Nacional publicado no Youtube, em seis partes, em 2011. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=USuOuj2PFs8, https://www.youtube.com/watch?v=Uxtl8wD5IPc, https://www.youtube.com/watch?v=YSOFGQdLpAw&t=183s, https://www.youtube.com/watch?v=OAIgZndTLZk, https://www.youtube.com/watch?v=F2rbz2PNQSo

Acervo de periódicos de 1960 da Biblioteca Nacional Digital Brasil. Disponível em: http://memoria.bn.br/hdb/periodico.aspx

--

--

Andressa Basilio

Mulher, brasileira, latino-americana; Jornalista responsa, com forte em combinar qualidade e criatividade; Amante de animais, natureza, música e boteco.